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(7 Avaliações)TOTVS - 17/04/2018
O consumidor entra no supermercado, coloca os produtos que deseja no carrinho e ele mesmo passa a compra no caixa.
Estamos falando do autoatendimento, também conhecido como self checkout, uma tecnologia introduzida nos Estados Unidos há mais de 20 anos, mas que só agora ganha escala suficiente para impulsionar a transformação do Varejo em todo o mundo.
Segundo a consultoria Global Markets Insights estima que o mercado de caixas de autoatendimento vai crescer 16% ao ano até 2023, chegando a US$ 18 bilhões. A demanda será impulsionada principalmente pelas redes de Varejo, que hoje respondem por 45% das vendas desse mercado. Segundo a Global Markets, há um grande potencial de crescimento para esse tipo de solução em mercados emergentes da Ásia e da América Latina.
No Brasil, o modelo de autoatendimento começa a ser testado em redes de supermercados de todo o país, e vem sendo bem recebido pelos consumidores. Para os varejistas, o self checkout traz vantagens importantes, em especial, para os supermercados.
Em primeiro lugar, o uso dessa tecnologia reduz a necessidade de mão de obra, permitindo reduzir custos ou otimizar o uso de pessoal nas lojas. Os sistemas de autoatendimento também otimizam a ocupação das lojas, pois geralmente ocupam menos espaço do que os caixas convencionais de um supermercado. No lugar de um único caixa é possível instalar até três equipamentos de self checkout, com apenas um funcionário fiscalizando seu funcionamento.
Menos filas
Com a possibilidade de se instalar mais estações de atendimento no mesmo local, o self checkout agiliza a saída dos clientes, reduzindo em até 30% o tempo de espera na fila. Isso permitindo uma experiência de compras mais confortável para os consumidores. Vale lembrar que as filas são o maior motivo de queixa dos clientes de supermercados, com 37% de citações entre os consumidores, segundo estudo da CVA Solutions.
Um dos desafios para a implementação do autoatendimento nos mercados é a segurança. Para isso, os desenvolvedores de soluções têm implementado ferramentas que buscam deixar a solução mais segura para os varejistas. possuem câmeras acopladas, que permitem um monitoramento em tempo real. Além disso, a base que suporta os sacos plásticos possui uma balança embutida. Dessa forma, quando o cliente passa o produto pelo scanner e o coloca na sacola, o sistema compara o peso registrado naquele momento com o que consta no sistema, previamente cadastrado para cada item. Em caso de divergências, o fiscal é acionado.
Também é importante contar com soluções preparadas para atender as necessidades do varejo de supermercados. Por isso, as ferramentas devem contar com todos os registros necessários para a operação, como a leitura dos códigos de barras, a pesagem de produtos de hortifruti, os meios de pagamento para cartão de crédito e débito, entre outros.
Interface amigável
Outro elemento importante na escolha da solução de autoatendimento é a qualidade da interface do sistema para o consumidor. A estação deve ser projetada para que o cliente possa iniciar e finalizar a compra sem necessidade de suporte dos funcionários do mercado.
Também é importante garantir que o self checkout seja totalmente integrado às soluções de backoffice do supermercado. Desse modo, os dados gerados na compra serão imediatamente incorporados ao sistema de gestão, fornecendo informações valiosas sobre o cliente, seus hábitos de consumo e comportamento de compra. Afinal, não podemos nos esquecer de que o autoatendimento é apenas uma das pontas visíveis no iceberg da transformação digital do comércio varejista. Uma revolução que está apenas no começo.
