Criador da Easy Taxi mostra como empreender sem formação técnica

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Reportagem SA+ -

Seis exemplos práticos ignorados pelas escolas de negócio

Sem formação técnica no empreendedorismo, Tallis Gomes criou a Easy Taxi e levou a empresa para 34 países durante os quatro anos em que comandou o negócio. Atualmente, está a frente da da Singu , startup de serviços de beleza também fundada por ele. Mesmo sem diploma em alguma escola de negócios, Gomes nunca parou de estudar e, na prática, aprendeu lições que muitas vezes são ignoradas na grade curricular. Confira seis exemplos:

1. Grandes projetos exigem novos caminhos

"Não se cria grandes negócios bilionários simplesmente seguindo caminhos já pavimentados ou histórias de outros negócios. Eles vão servir como pano de fundo para que você aprenda o resto", acredita Tallis Gomes. Inovar envolve ir a campo e aprender na prática.

2. Nunca pare de estudar e coloque ideias em prática

Mesmo sem um diploma de empreendedor, Tallis estuda sempre. Gosta de analisar estratégias de marketing, cases de outras empresas e até artigos acadêmicos. Mas ele sabe que só teoria não basta. "Muita gente que eu contratava tinha feito MBA em em grandes universidades, como a Harvard, e eu pegava os cases que esses caras estudaram e discutia com o internamente como a gente poderia adaptar as lições para a Easy Taxi naquele momento", exemplifica.

3. Liderança é ação conjunta

Apesar de seu dom natural para liderança, Gomes foi aprendendo que o líder não precisa ter todas as respostas, mas a capacidade de construir o negócio junto com a equipe. 

4. Três indicadores são fundamentais para o negócio

Custo de aquisição do cliente (CAC), lifetime value (LTV) e cohort são três fatores indispensáveis para os negócios, segundo o empreendedor, apesar de não serem assuntos tão populares nas escolas de negócio. CAC é quanto a empresa gasta para atrair um novo cliente e o LTV é representa o valor que esse cliente pode deixar na sua empresa ao longo da vida. Já o Cohort é uma análise do comportamento do cliente para entender, por exemplo, se ele continuou consumindo nos meses subsequentes àquele em que ele utilizou serviço ou produto da empresa pela primeira vez. 

5. Criação de novo produto deixou de ser linear

Pesquisa, análise de demanda, criação de protótipos e lançamento no mercado com divulgação na mídia. Por muito tempo esse foi o passo a passo para lançar um novo produto. "Hoje em dia não é assim que funciona", garante Tallis Gomes. Uma novidade pode surgir, por exemplo, de fora para dentro da empresa, sendo construída junto com os usuários, moldada a partir de feedbacks de clientes. E isso é ótimo pois reduz custos e traz maiores chances de sucesso no lançamento. 

6. Execução só se aprende na prática

Sobre a formação acadêmica, Tallis Gomes acredita que ela consegue desenvolver muito bem a capacidade analítica e gerencial do profissional, mas dificilmente mostrará como executar um negócio. "Não é em um MBA que a pessoa vai aprender aquilo que ela precisa para ter um negócio, para ser um gestor 4.0", finaliza.

 

Fonte: StartSe

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